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Governo ironiza Bolsonaro após ação da PF: 'Já para o postinho!'

Outra publicação cita o Zé Gotinha e traz informações sobre o protocolo vacinal para viagens ao exterior

Por Gabriela Oliva
Publicado em 03 de maio de 2023 | 20:05
 
 
 
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Uma publicação feita pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), no Instagram, ironizou, nesta quarta-feira (3), a ação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é alvo de um mandado de busca e apreensão

"Tomar vacina é importante para você e os outros. Já está liberada a dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19 para todos os adultos maiores de 18 anos. A recomendação é para quem já tomou pelo menos duas doses de vacinas monovalentes (Pfizer, Astrazeneca ou Coronavac). Corre pro postinho!", diz o texto.

Em outro post, feito pelo perfil oficial no Twitter do Governo do Brasil, é possível ver o símbolo da vacinação brasileira, o Zé Gotinha, quea traz informações sobre o protocolo vacinal para viagens ao exterior.

"Muitos países ainda exigem o protocolo de vacinação para que brasileiros possam visitar. Portanto, informe-se antes de viajar. Além disso, é fundamental para a saúde pública que todos e todas estejam vacinados", ironiza. 

E completa: "As doses da vacina bivalente de covid-19 já estão liberadas para todos os adultos maiores de 18 anos. Se estiver com alguma vacina atrasada, corre já pro postinho! Tomar vacina, gostoso demais".
 

O ex-presidente teve o celular apreendido na ação realizada na casa em que mora com a família. Seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, foi preso. A investigação é sobre fraude no cartão de vacinação contra a covid-19. Apesar de dizer que nunca se vacinou, um registro de imunização entrou no cadastro do ex-presidente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a PF, informações falsas foram colocadas no sistema do Ministério da Saúde para que o comprovante fosse emitido. A intenção era facilitar a entrada de Bolsonaro nos Estados Unidos.

Ao todo, foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro, na Operação Venire. 

As ações ocorrem no inquérito policial que apura a atuação das chamadas “milícias digitais”, que está no  Supremo Tribunal Federal. Os fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

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