BRASÍLIA - O Ministério da Fazenda solicitou à Polícia Federal (PF) que dê início a uma investigação para apurar o vazamento de dados pessoais do ministro Fernando Haddad. O número do CPF dele estaria sendo compartilhado em aplicativos de mensagens em que usuários eram provocados a utilizá-lo em compras e contratação de serviço. 

O objetivo seria apontar falsos gastos do número 1 da economia do governo Lula em notas fiscais, indicando movimentações financeiras superiores aos rendimentos dele. Isso o tornaria alvo de investigações da Receita Federal.  

Os disparos estariam sendo feitos por um homem identificado como Rubinho, por meio de um número de telefone da Bahia. 

Essa é a terceira vez em menos de dez dias que Fernando Haddad é alvo de mentiras em disparos de desinformação nas redes sociais. Na primeira, o ministro aparecia em um vídeo adulterado por inteligência artificial falando sobre a criação de novos impostos. A Advocacia-Geral da União acionou a Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, para a retirada da publicação, que acabou sendo removida.

Em outra, uma falsa reportagem atribui a ele a declaração de que o governo iria taxar carros com mais de 20 anos de fabricação. 

A AGU também pediu que a Polícia Federal investigue os responsáveis pela disseminação de fake news relacionadas ao Pix.