BRASÍLIA - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a visita de 24 parlamentares ao general Walter Braga Netto (PL), preso desde dezembro de 2024 em uma unidade militar do Rio de Janeiro.
Braga Netto foi preso pela Polícia Federal sob acusação de interferir na produção de provas no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. No final de março, ele virou réu no STF, com base na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Foram autorizados 23 senadores, além do líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ). Confira a relação de senadores:
1) Izalci Lucas (PL-DF);
2) Plínio Valério (PSDB-AM);
3) Rogério Marinho (PL-RN);
4) Chico Rodrigues (PSB-RR);
5) Marcio Bittar (União-AC);
6) Luis Carlos Heinze (PP-RS);
7) Hamilton Mourão (Republicanos-RS);
8) Marcos Rogério (PL-RO);
9) Sergio Moro (União-PR);
10) Eduardo Girão (Novo-CE);
11) Laercio Oliveira (PP-SE);
12) Nelsinho Trad (PSD-MS);
13) Mecias de Jesus (Republicanos-RR);
14) Romário (PL-RJ);
15) Alan Rick (União-AC);
16) Jorge Kajuru (PSB-GO);
17) Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG);
18) Styvenson Valentim (PSDB-RN);
19) Tereza Cristina (PP-MS);
20) Zequinha Marinho (Podemos-PA);
21) Dr. Hiran (PP-RR);
22) Carlos Portinho (PL-RJ);
23) Damares Alves (Republicanos-DF).
De acordo com a decisão, as visitas devem ser individuais e previamente agendadas. Além disso, é proibido portar aparelhos celulares e outros dispositivos eletrônicos.
A PGR identificou que Jair Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto eram os líderes de uma organização criminosa que operou no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o êxito na última eleição presidencial.
Eles vão responder no STF pelos seguintes crimes: organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.