BRASÍLIA – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (14/8), uma operação para buscar provas de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro praticados por organização criminosa na prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).

As investigações começaram em julho de 2025, a partir da apreensão de R$ 14 milhões em espécie (entre reais e dólares) com servidor público suspeito de integrar uma organização criminosa. A PF não informou o nome nem o cargo dele nem dos alvos da ação desta quinta-feira.

Na Operação Estafeta, desencadeada nesta quinta-feira, agentes foram às ruas para cumprir duas ordens de prisões preventivas, 20 mandados de busca e apreensão e medidas de afastamento de sigilos bancário e fiscal, nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá e Diadema, todas no estado de São Paulo. 

As medidas cautelares, expedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, incluem ainda o afastamento de cargos públicos e o monitoramento eletrônico. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa.

São Bernardo é administrada pelo prefeito Marcelo Lima (Podemos), que assumiu o cargo em janeiro deste ano. Antes dele, a cidade do ABC Paulista foi administrada por Orlando Morando (PSDB) – atual secretário de Segurança Urbana de São Paulo, que foi prefeito de São Bernardo por dois mandatos, entre 2017 e 2024.