Justiça

Ex-presidente da Câmara pode ser preso por não pagar pensão alimentícia

Henrique Eduardo Alves (MDB), ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, acumula dívida de R$ 938 mil

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 30 de novembro de 2021 | 08:50
 
 
 
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Um juiz mandou prender Henrique Eduardo Alves (MDB), ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer. O motivo é o não pagamento de uma dívida de R$ 938 mil em pensão alimentícia.

A decisão é do juiz Marco Aurélio Paioletti Martins Costa, da 2 ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo, que expediu um mandado de prisão na semana passada. O processo é movido pela ex-mulher do político, Priscila Gimenez, que cobra parcelas pendentes da pensão para o filho caçula, Pedro Henrique Alves, 20 anos.

Em nota, o ex-presidente da Câmara disse que ainda não foi notificado da decisão, mas está “tranquilo e com a consciência em paz”. Ele também afirma que o divórcio foi resolvido há mais de dez anos de forma consensual com a divisão do patrimônio.

“Não tenho como pagar uma pensão alimentícia de quase R$ 50 mil por mês. É totalmente fora da minha realidade e da necessidade de um rapaz de sua idade”, diz o texto.

O ex-ministro já passou uma temporada na prisão em 2017, por caus das operações Sépsis e Manus.

A primeira investigou suposto recebimento de propina de empresas beneficiadas com aportes milionários do FI-FGTS. A segunda mirou suspeitas de vantagens indevidas na construção da Arena das Dunas para a Copa de 2014. Alves sempre negou irregularidades e reiterou sua inocência.

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