Recurso

PSDB vai à Justiça por pronunciamento de ministro no Dia do Trabalhador

Na ocasião, foi transmitida para todo o país uma declaração de Luiz Marinho sobre os feitos do governo federal para a classe trabalhadora

Por O Tempo Brasília
Publicado em 02 de maio de 2024 | 10:16
 
 
 
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O PSDB informou por meio de nota, nesta quinta-feira (2), que vai acionar a Justiça contra o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, pelo pronunciamento feito em cadeia nacional de rádio e televisão na véspera do Dia do Trabalhador, 1º de Maio. Na ocasião, foi transmitida para todo o país uma declaração do ministro sobre os feitos do governo federal para a classe trabalhadora. 

Mas, na avaliação do partido, houve uso indevido de rede nacional de rádio e televisão para promoção pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O  nome do presidente Lula foi citado cinco vezes no pronunciamento do ministro, o que afronta a Constituição e a legislação em vigor por violar o princípio da impessoalidade que deve reger a utilização desses instrumentos de comunicação”.     

Ainda no texto, a sigla diz que sob o pretexto de comemorar o dia 1º de Maio, Marinho “agiu muito mais como militante do partido do presidente do que como ministro de Estado". “O PSDB vai adotar todas as medidas cabíveis para que os responsáveis pelas irregularidades sejam punidos. Nosso pedido é que sejam multados e que devolvam os valores usados indevidamente”.

Na tentativa de retomar a relevância nacional de outrora, a legenda aproveitou para colocar em prática a estratégia de fazer críticas ao PT. “O PT, mais uma vez, demonstra ter enorme dificuldade em separar o que é interesse público do que são seus próprios interesses. (...) Esse comportamento deve ser punido para que não se repita no futuro”, afirmou o PSDB. 

Na última terça-feira (30), durante seu pronunciamento, Luiz Marinho também reafirmou a promessa do presidente de isentar do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês até o fim do governo. Atualmente, a isenção abrange quem recebe até R$ 2.824. O ministro também mencionou o projeto de lei enviado ao Congresso para regulamentar o trabalho de motoristas de aplicativos de transporte.

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