Sete ministros do Supremo Tribunal Federal votaram até agora para derrubar um parecer do Ministério da Educação (MEC) que proíbe a cobrança do comprovante de vacinação contra a Covid-19 nas universidades.
A maioria dos ministros decidiu manter a decisão provisória do ministro Ricardo Lewandowski. Relator do caso, ele mandou suspender imediatamente a validade da portaria aprovada pelo Ministério em 29 de dezembro.
O documento proibiu a exigência do “passaporte da vacina” como condição para retomar as atividades acadêmicas presenciais nas instituições federais.
Lewandowski defendeu a autoridade das instituições de ensino e destacou a importância de protegê-las “contra todas as formas de pressão externa”. As instituições de ensino, escreveu o ministro, “têm autoridade para exercer a autonomia universitária e podem legitimamente exigir a comprovação de vacinação”.
A decisão foi tomada na ação do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e outras legendas que endossaram as críticas contra a medida do MEC.
Até agora, o voto do relator foi seguido por Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Edson Fachin e Gilmar Mendes. O julgamento começou na última sexta-feira (11) e deve terminar hoje até às 23h59. A votação acontece no Plenário Virtual do STF.
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