Telegram adere a programa do TSE contra a desinformação

Uma semana após pressão judicial, o Telegram, enfim, concordou em aderir ao programa de enfrentamento à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O termo de adesão foi assinado pela empresa nesta sexta-feira (25) e agora o aplicativo se une a outros que combatem informações falsas contra o processo eleitoral.

A adesão acontece após diversas tentativas de contato com empresa por autoridades brasileiras. Só houve retorno efetivo após decisão judicial que mandava bloquear a plataforma em todo o país por descumprimento a uma série de pedidos anteriores.

A decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e próximo presidente do TSE. Depois que o Telegram informou à Corte ter adotado uma série de medidas, o ministro revogou a decisão. Tudo isso em questão de dois dias. 

De lá para cá, os assessores do TSE se reuniram com o representante do Telegram no país, Alan Campos Elias Thomaz, e entregaram o termo de adesão assinado hoje.

O objetivo da parceria é barrar conteúdos falsos relacionados à justiça eleitoral, ao sistema eletrônico de votação, ao processo eleitoral nas diferentes fases e aos atores nele envolvidos. 

Pelo termo, o Telegram se compromete a manter o sigilo necessário sobre as informações a que tiver acesso ou conhecimento no TSE, exceto se houver autorização em sentido contrário - oficializada pelo tribunal.

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