O candidato ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD) disse, neste domingo (31), que vai cobrar os números da gestão do seu principal adversário, o governador Romeu Zema (Novo), durante a campanha.
“Hoje, exatamente hoje, enquanto estamos reunidos aqui, 48 bairros estão sem água, em pleno século XXI. Essa semana o governo do Estado abriu escola sem professor. Falar isso não é agressão, não é calúnia. São números”, destacou o candidato durante o seu discurso.
O ex-mandatário de BH fez ainda uma comparação entre o marketing político do governador Romeu Zema (Novo) com a tática do ministro da propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels.
“Existia um nazista chamado Goebbels que dizia o seguinte: ‘Repita uma mentira várias vezes que ela vai se tornar verdade’. Então, quero avisar aos marqueteiros do governo que, na época de Goebbels, não existia nem oposição e nem internet. Então, agora, não adianta repetir uma mentira várias vezes, porque nós vamos desmentir com números”, destacou Kalil.
“Eu quero avisar aos senhores que vão sair por esse Estado em campanha, e, muito obrigado, para mim, para o senador Alexandre, para o André, eu quero dizer aos senhores que o discurso é simples: eu quero saber o que foi feito neste Estado em quatro anos a não ser governar da avenida do Contorno para a Fiemg e para meia dúzia de milionários. Eu quero saber o que foi feito no Estado”, completou.
O ex-prefeito também participou da convenção da Rede, em que o partido declarou apoio informal ao ex-prefeito. Como a Rede está federada com o PSOL, oficialmente, seguirá com a candidatura de Lorene Figueiredo (PSOL).
No discurso, ele repetiu o tom de mais cedo na convenção do PSB. “Eu quero saber o que foi feito de concreto nesse governo. Um governo que não pagou R$1 da dívida e deixou o Estado ainda mais endividado”, pontuou.