A Polícia Militar começou a reprimir por volta das 19h o quarto protesto contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo. A força tática usou bombas de gás e balas de borracha para impedir que os cercas de 5 mil manifestantes, de acordo com estimativa da PM, subissem a rua da Consolação.
O ato saiu há pouco mais de uma hora de frente do Theatro Municipal e passou pela praça da República. Os policiais negociavam com representantes do Movimento Passe Livre para que a manifestação se encerrasse na Praça Roosevelt, onde um prédio da Justiça Federal chegou a ser invadido, mas, durante a negociação, os manifestantes simplesmente continuaram com o protesto e seguiram adiante.
Agora, grupos menores estão espalhando lixo pelas ruas e ateando fogo, a exemplo do que foi feito após a repressão dos outros atos. Desde o começo da manifestação, a polícia acompanhou o ato com grande contingente e prendendo diversas pessoas. Foram detidas pessoas que, segundo a PM, portavam drogas, armas brancas e vinagre. Um ônibus também foi pichado. Cerca de 40 pessoas foram presas, e estão sendo levadas para um micro-ônibus da Polícia Militar.
Sobre o protesto, o prefeito Fernando Haddad afirmou não ser contrário às manifestações, mas que a cidade de São Paulo repudia a violência.
Este é o quarto ato desde o dia 6 contra o aumento das tarifas públicas, que passou de R$ 3 para R$ 3,20 na semana passada. Nos três atos houve confronto com a polícia e depredações feitas pelos manifestantes.
Confira o vídeo com imagens da manifestação: