O coordenador da bancada mineira na Câmara dos Deputados e líder do PSD na Casa, Diego Andrade, saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante discurso em sessão plenária, nesta quinta-feira (21), e aproveitou para elogiar o ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello. Segundo ele, hoje há uma guerra na área da saúde por conta da pandemia da Covid-19 e, por isso, "nada melhor" que um general para liderar a área.

“Estive com o general Pazuello, o conheci e senti nele um homem sério. Nós mesmos votamos aqui o Orçamento de guerra. Se nós estamos numa guerra, nada melhor do que um general para tomar conta e liderar essa guerra. É claro, cercado de bons técnicos, mas sem fazer política; com trabalho e com força para superar essa questão do coronavírus”, disse.

Com suspeita de ter contraído o novo coronavírus, Andrade não compareceu na capital federal nesta semana. Ele espera pelos resultados dos exames: “Isso (coronavírus) não é culpa de presidente de República. Isso é um problema mundial. É um problema que é preciso coragem para resolver. Coragem, princípios e valores o presidente tem”.

No discurso, o mineiro falou que sempre foi extremamente bem atendido pelo presidente, que sempre deu respostas positivas a vários pleitos do Estado, como a questão do Lago de Furnas. Ele aproveitou para “alfinetar” os meios de comunicação.

“Eu não vou julgar o presidente pela imprensa, porque eu sei como ele tem sido perseguido. Não vou ficar fazendo julgamento pela imprensa. E sim pela relação direta que tenho tido com ele e com seus ministros”, afirmou. Andrade ainda declarou que não "ouviu da boca" de Bolsonaro “absolutamente nada” contra a democracia, mas sim de terceiros e apoiadores.