São tantas listas para a escolha de líder do PSL na Câmara dos Deputados que o mineiro Léo Motta (PSL) optou por protocolar, nesta segunda-feira (21), um requerimento para o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em que indica que a única assinatura válida dele é a do documento indicando Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, como o comandante da sigla no Legislativo.
Ele ainda pede com “fineza” a retirada de sua rubrica da lista que apoiava manutenção de Delegado Waldir (PSL-GO) no posto. Ele disse que a escolha por Eduardo é o caminho da pacificação. “É lista pra lá e lista pra cá. É preciso de pacificação, de clareza das informações. Então, eu formalizei isso para não ficar nada distorcido”, disse Motta em conversa com a coluna.
No início da tarde desta segunda-feira (21), Eduardo Bolsonaro foi oficializado como novo líder do partido na Câmara após apresentar uma lista com assinaturas de 29 deputados – era preciso da maioria absoluta da bancada, que conta com 53 nomes. Em vídeo, Waldir também reconheceu a derrota, mas já atua nos bastidores para reverter a situação.
Na última semana, a ala de apoio ao presidente já havia apresentado dois documentos que pediam pela indicação de Eduardo para o posto, mas após uma análise da Secretaria Geral da Mesa (SGM) da Casa prevaleceu a entregue pelo deputado de Goiás, que continha mais assinaturas.
Motivo
A queda de braço pela liderança do PSL tem como pano de fundo a briga interna entre Jair Bolsonaro e o presidente da legenda, o deputado federal Luciano Bivar (PE).