A União retirou ontem a urgência da proposta que acaba com cotas para pessoas com deficiência em empresas. O texto permite que as organizações substituam a contratação pelo pagamento de um valor correspondente a dois salários mínimos mensais ao governo e façam a contagem em dobro quando contratar um trabalhador com deficiência.

Autor do pedido de audiência pública sobre o tema, Eduardo Barbosa (PSDB-MG) diz que o texto fere os princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI). “Em vez de o governo ver experiências exitosas de grandes empresas, fica atendendo àquelas que não querem se mexer internamente para fazer a inclusão”, afirmou.