A ex-deputada federal Raquel Muniz pegou fama de “pé-frio” nos últimos dias entre alguns auxiliares do Planalto. Anteontem, ela teve uma agenda com o secretário geral do Ministério da Educação, Luiz Tozi, para tratar de questões e programas envolvendo o investimento do governo federal no ensino superior. A pessoas próximas, Raquel, proprietária de uma grande rede de faculdades em Brasília e em Belo Horizonte, disse ter saído satisfeita da reunião. Horas depois, no entanto, recebeu uma má notícia: Tozi acabou sendo exonerado do cargo pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.
O motivo da demissão, aliás, tem a ver com a história. Tozi, no MEC, era um dos entusiastas dos investimentos no ensino superior – estratégia oposta àquela que defendem interlocutores militares do governo. Além dele, Ricardo Roquetti, ex-assessor do ministro e que tinha a mesma visão, também foi sacado da pasta nos últimos dias.
Desde que saiu do Congresso ao não conseguir se reeleger no ano passado, Raquel Muniz – que é casada com o ex-prefeito de Montes Claros Ruy Muniz – tem permanecido constantemente na capital federal com foco na gestão da rede de ensino. Nos primeiros dias do governo de Jair Bolsonaro (PSL), ela chegou, inclusive, a sondar possibilidades, com Onyx Lorenzoni, de ocupar um cargo na administração federal – até o momento ainda sem sucesso.
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