GOVERNO

Mineiros cotados para ministérios ficam de fora da primeira convocação de Lula

Nessa sexta (9), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou cinco ministros sem contemplar, ainda, Minas, estado que lhe deu a vitória nos dois turnos das eleições

Por Ana Karenina Berutti
Publicado em 10 de dezembro de 2022 | 12:44
 
 
 
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Ao anunciar seus primeiros cinco ministros, nessa sexta-feira (9/12), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não convidou nenhum de seus aliados mineiros. Entre os cotados, desde a vitória do petista no segundo turno, estão o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), que coordenou a campanha de Lula em Minas, e o senador Alexandre Silveira (PSD), que não se reelegeu.

Em meio às especulações, são citados, também, os nomes do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que perdeu a disputa pelo governo de Minas para Romeu Zema (Novo); o ex-ministro Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, um dos fundadores do PT e um dos únicos ministros a permanecerem no mesmo cargo durante os oito anos do governo Lula.

Outro nome ventilado recentemente é do empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente no primeiro mandato de Lula, em 2003, José Alencar. O empresário é diretor do Coteminas e atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Ministros já definidos:

  • Fazenda: ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad
  • Justiça: ex-governador do Maranhão, Flávio Dino
  • Defesa: ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro
  • Casa Civil: governador da Bahia, Rui Costa
  • Relações Exteriores: embaixador Mauro Vieira

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