O inquérito que apurava supostas irregularidades cometidas pelo ex-governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), na época em que ele era ministro da extinta pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, durante a gestão de Dilma Rousseff (PT), foi arquivado nesta terça-feira (28).
Na decisão, a Justiça Federal acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) que entendeu não haver provas suficientes contra o ex-governador mineiro. As informações são da CNN Brasil.
Pimentel era investigado por participar de um suposto esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. Em 2015, a Polícia Federal chegou a cumprir mandados de busca e apreensão na casa da então primeira dama de Minas, Carolina Oliveira, ação que fez parte da primeira fase da Operação Acrônimo.
De acordo as investigações, Pimentel teria utilizado o cargo de ministro para facilitar, mediante pagamento de propina, a liberação de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a empresas brasileiras.
Procurado por O TEMPO, o advogado do ex-governador, Paulo Emílio Catta Preta, comemorou a decisão. "O arquivamento foi uma medida correta, já que o próprio MPF reconheceu que as suspeitas que haviam em relação a esse caso, na verdade, não se confirmaram. Era algo que a gente esperava e achamos justo e correto".