O líder do governo Fuad Noman (PSD) na Câmara, Bruno Miranda, diz que os vereadores da capital têm razão de alertar para o déficit de R$ 180 milhões, previstos no orçamento da prefeitura de Belo Horizonte para o próximo ano.
O vereador lembra que o prefeito Fuad Noman se irritou com as críticas, mas que é preciso reconhecer a necessidade de atenção.
“O prefeito ficou incomodado, pois de fato é um homem das finanças por toda a vida, passou por Banco Central, secretária de Fazenda do Estado, da capital, mas, respeitando o posicionamento, se o número está negativo a preocupação tem que existir sim”, avalia.
Bruno Miranda foi o entrevistado desta terça-feira no quadro Café com Politica da FM O TEMPO 91.7. Em uma situação como esta, o vereador avalia que cabe aos gestores explicar o que será feito.
“Cabe a ele, como prefeito, e aos seus secretários mostrar que, nos últimos anos, houve um superávit acumulado, que a administração da cidade respeita os limites legais e que, se necessário, os ajustes serão feitos sem comprometer os serviços prestados para a população da cidade”, afirma.
O Orçamento enviado pela prefeitura e aprovado pelos vereadores no início de dezembro prevê receitas em torno de R$ 19,6 bilhões e despesas na casa dos R$ 19,8 bilhões, o que significa que a capital começará o ano no vermelho, com um déficit previsto de R$ 180 milhões e cortes em diversas áreas, especialmente em serviços de assistência social.
Confira a entrevista na íntegra: