Pais e filhos

População não quer proibição da palmada

De acordo com o gênero, a faixa etária, a classe econômica, a cor ou a religião, esse índice varia entre 12,2% e 17,5%

Por Bruno Mateus
Publicado em 06 de agosto de 2018 | 03:00
 
 
 
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Se para a obrigatoriedade da vacinação de crianças a população considera fundamental a participação formal do governo, a pesquisa Minas no Brasil de 2018 mostra que a maioria dos mineiros avalia que não é competência do poder público intervir e ditar regras de como os pais devem educar seus filhos dentro de casa. 

Segundo o levantamento, 83,3% dos entrevistados afirmam que o governo não tem legitimidade para proibir, por exemplo, a palmada. Entre os que consideram que o governo deve proteger as crianças, o número cai bastante: 15,2%. 

De acordo com o gênero, a faixa etária, a classe econômica, a cor ou a religião, esse índice varia entre 12,2% e 17,5%. Os que não souberam responder representam 1,5% das pessoas ouvidas no estudo. “Isso é muito particular, é um caso para os pais decidirem. Não sou a favor de nenhuma forma de violência contra os filhos, mas essa proibição não é legal”, comenta o funcionário público Roberto Melo Saada, 53.

 

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