O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou a prefeita de Jampruca, no Rio Doce, Polliane de Castro (União Brasil) por uma suposta contratação irregular de servidores públicos. A denúncia surgiu a partir de uma investigação iniciada em 2015 para apurar contratações irregulares de servidores entre os anos de 2013 e 2016. Na época, constatou-se que mais de 100 servidores foram contratados temporariamente para cargos que deveriam ser efetivos.
Ao ser eleita em 2016 pela primeira vez, Polliane reconheceu as irregularidades e firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPMG em dezembro de 2017. O acordo previa a realização de um concurso público para substituir os contratados irregulares em até 120 dias. No entanto, a prefeita não cumpriu essa obrigação, o que levou o Ministério Público a propor uma ação para executar o TAC.
Após investigação criminal, constatou-se que entre 2020 e 2023 foram realizadas 134 contratações irregulares no município. Diante da falta de resposta da prefeita aos pedidos de informações do Ministério Público, foi ajuizada uma Medida Cautelar de Busca e Apreensão para obter os documentos necessários. Os contratos apreendidos demonstraram as contratações irregulares realizadas no período.
O TEMPO procurou a prefeitura de Jampruca, mas não recebeu retorno até o fechamento desta matéria.