Política

Queiroga diz que tecnologia para produção de vacina foi 'para a lata do lixo'

O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro se referiu ao contrato entre a Fiocruz e a AstraZeneca para a produção de vacina contra a Covid no Brasil

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 25 de junho de 2023 | 11:42
 
 
 
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O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que a tecnologia para a produção da vacinas no Brasil “foi para a lata do lixo”. A declaração foi feita em entrevista ao "Poder 360", publicada neste sábado. Queiroga chefiou a pasta da Saúde no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a pandemia de Covid-19.

A referência à fala do ex-ministro foi ao contrato assinado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do governo federal, com a farmacêutica AstraZeneca para a produção da vacina contra a Covid-19 no Brasil em 2021. Na época, a presidente da Fiocruz era a atual ministra da Saúde, Nísia Trindade, do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A motivação para a produção na Fiocruz, além de garantir o abastecimento dos estoques no país, era o menor custo em relação à importação. Com isso, o contrato previa a transferência de tecnologia para a produção de imunizantes em solo brasileiro.

Na visão de Queiroga, a perda da transferência de tecnologia foi causada pelo surgimento de novas vacinas que provocaram um desinteresse pelos imunizantes produzidos no Brasil. “A população, que já estava um pouco resistente a buscar as salas de vacinação, iria buscar sala de vacinação para tomar uma vacina desatualizada?”, questionou o ex-ministro, que se filiou neste mês de junho ao Partido Liberal, mesma sigla do ex-presidente, na intenção de disputat um cargo nas eleições.

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