Prisão Preventiva (sem prazo para liberdade)
Michel Miguel Elias Temer Lulia – Ex-presidente do Brasil. Foi presidente da Câmara dos Deputados por dois mandatos. Temer é alvo de pelo menos dez investigações. São três denúncias e outros sete inquéritos que estavam no Supremo Tribunal Federal (STF) e foram enviados à primeira instância após o fim do mandato presidencial. Seria o chefe do esquema de corrupção e teria recebido dinheiro por meio da reforma na casa de sua filha.
João Batista Lima Filho (Coronel Lima) – Amigo e apontado como operador financeiro de Temer. Ele é dono da empresa Argeplan, utilizada para a arrecadação de vantagens indevida. A empresa é citada em três inquéritos e, segundo a PGR, pertence à Temer. Segundo a Justiça, a Argeplan participou do consórcio da AF Consult LTD, vencedor da licitação para a obra da Usina Nuclear de Angra 3, apenas para repassar valores a Michel Temer.
Wellington Moreira Franco – Foi ministro de Minas e Energia e chefe da Secretária-Geral da Presidência no governo Temer. Também foi governador do Rido de Janeiro. De acordo com a Justiça, ele intercedeu e influenciou na contratação do consórcio da AF Consult LTD, para a obra da Usina Nuclear de Angra 3, visando repassar o dinheiro para Temer.
Maria Tereza Fratezi – Esposa do Coronel Lima. Ele é a arquiteta responsável pela reforma na casa de Maristela Temer, filha do ex-presidente. A obra é apontada como disfarce do pagamento de propina.
Carlos Alberto Costa – Ele é sócio do Coronel Lima na Argeplan, segundo a Justiça, ele trabalhou na viabilização de empreitada criminosa na obra da Usina de Angra 3.
Carlos Alberto Costa Filho - Diretor da Argeplan, segundo a Justiça, ele também trabalhou na viabilização de empreitada criminosa na obra da Usina de Angra 3.
Vanderlei de Natale – Amigo pessoal de Michel Temer e Coronel Lima, ele é sócio da empreiteira Construbase. Segundo a Justiça, ele pode ter envolvimento com o esquema de corrupção na obra da Usina Nuclear de Angra 3.
Carlos Alberto Montenegro Gallo - Administrador da empresa CG IMPEX. Segundo a Justiça, ele pode ter viabilizado o esquema de corrupção contratação da obra na Usina de Angra 3.
Prisão Temporária (prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada)
Rodrigo Castro Alves Neves - Era o responsável pela Alumi Publicidades, que possuía contrato com a Inframerica para divulgação publicitária no aeroporto de Brasília. Segundo o MPF, ele foi o responsável por intermediar o pagamento de propina de R$ 1 milhão para a empresa PDA Arquitetura e Engenharia, de Coronel Lima.
Carlos Jorge Zimmermann - Representava a empresa finlandesa-sueca AF Consult Ltd no Brasil na época da licitação para o contrato de Angra 3. Ele era um dos representantes da rede de pessoas jurídicas estruturada para, em tese, repassar recursos por meio do contrato da AF Consult Ltd com a Eletronuclear. Carlos era ex-funcionário da Engevix, a Justiça supõe que ele integrou a estrutura da Engevix apenas para compor o esquema de corrupção.