CAFÉ COM POLÍTICA

Silveira diz apoiar Fuad e que obra da 381 será entregue entre sete e nove anos

O ministro disse que intervenções na rodovia são complexas, após o governo federal anunciar inclusão da duplicação no PAC 3

Por Gabriel Ronan
Publicado em 09 de fevereiro de 2024 | 09:54
 
 
 
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O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira afirmou que as obras de duplicação da BR-381 vão levar quase uma década para serem entregues, portanto provavelmente terminaria com o presidente Lula (PT) fora do Palácio do Planalto. Nessa quinta-feira (8), o governo federal anunciou a inclusão da intervenção entre BH e Caeté na terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), após o fracasso em três leilões que passariam o investimento à iniciativa privada.

"É uma obra extremamente complexa. Já são mais de 30 anos de espera por essa duplicação. É uma obra que vai demorar, no mínimo, depois de contratada, de sete a nove anos pelo grau de desafio de engenharia que ela apresenta", disse o ministro em entrevista ao Café com Política da FM O TEMPO 91,7.

Na primeira agenda oficial do presidente Lula em Minas em seu terceiro mandato, o ministro dos Transportes Renan Filho afirmou que o edital da obra será publicado até o fim de abril. A partir daí, será feito um processo de licitação para contratação de uma empresa para execução da duplicação da rodovia. Se não houver interessados, o governo trabalha com a possibilidade de que as Forças Armadas assumam o serviço. Praças de pedágio estão descartadas, segundo Renan.

Eleição em BH

Alexandre Silveira também comentou no Café com Política se vai apoiar o atual prefeito de BH Fuad Noman (PSD) na eleição de outubro. O ministro elogiou o correligionário. "Acredito que o prefeito será candidato à reeleição e nós estaremos coesos, até porque é alguém altamente preparado, tem espírito político, é trabalhador e está muito bem avaliado pelos belo-horizontinos”, afirmou.

Vale lembrar que Silveira chegou a gravar um vídeo em apoio ao deputado federal Rogério Correia, pré-candidato do PT à PBH. O conteúdo gerou incômodo em interlocutores de Fuad, que criticaram o ex-senador por uma eventual tentativa de desidratar o prefeito publicamente. Havia, inclusive, a alegação de que Silveira gostaria de ser o candidato do PSD, em vez de Noman.

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