De acordo com o Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (Sinfazfisco-MG), apenas 900 servidores que recebem acima da faixa de R$ 40 mil não devem sentir os impactos da adesão do Governo de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

Pensando nisso, a entidade desenvolveu uma ferramenta que calcula como seria o poder de compra da maioria do funcionalismo mineiro, considerando a projeção da inflação dos próximos dez anos, período em que deve vigorar o plano de execução do RRF pretendido pelo governador Romeu Zema. Acesse a calculadora.

As discussões sobre a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) estão sob os holofotes do debate político nos últimos dias.

No início da semana, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho, por exemplo, avalia que o plano apresentado pelo governador Romeu Zema (Novo) ao Tesouro Nacional não resolve o problema da dívida de quase R$ 160 bilhões que o estado tem com a União.

Já o secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa, afirmou que ao fim do período de execução do plano, o débito saltaria para R$ 210 bilhões, um aumento de 34% em relação ao montante atual.