“Tem que sair fora”, defende Gabriel Azevedo sobre empresa de ônibus

A nova CPI relacionada ao transporte público que será aberta na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) será uma continuidade das investigações que identificaram irregularidades no contrato das empresas de ônibus da capital firmado em 2008, de acordo com o presidente da Casa, vereador Gabriel Azevedo (sem partido).

Em entrevista ao Café com Política, da FM O TEMPO, nesta segunda-feira (10), o parlamentar pontuou quais foram as conclusões da CPI da BHTrans e explicou como se dará a sequência dos trabalhos: “mostramos o que todo mundo falava, mas não conseguia provar: que o contrato de 2008 foi de fato um cartel; segundo que a auditoria contratada pelo então prefeito Alexandre Kalil era uma maracutaia, não auditou nada; e terceiro, que havia um esquema montado entre as empresas e a BHTrans”.

O pedido de abertura de investigação foi protocolado no dia em que os vereadores da capital resolveram liberar mais R$ 512 milhões de subsídio para as empresas; uma exigência dos concessionários do transporte público de Belo Horizonte para reduzir as passagens de ônibus na cidade.

Para Gabriel, “uma vez que tudo isso foi provado, as provas já foram encaminhadas ao Ministério Público, agora é ir para cima de quem continua tratando como se fossem lixo. Por isso, o empresário que não se ateve ao que está acontecendo na cidade tem que sair fora da prestação de serviço da nossa capital”.

A nova CPI será voltada especificamente à atuação da Transoeste e da Viação Torres, as duas prestadoras de serviços de ônibus da capital que mais receberam reclamações dos usuários por problemas como falta de manutenção dos veículos e o atraso no pagamento de salários dos funcionários.