O América entrou em queda livre na Série B do Campeonato Brasileiro e, agora, precisa recuperar a força para voltar a subir. Mas, como restabelecer a confiança de um grupo, estremecida pela sequência negativa de sete partidas sem triunfar? A resposta é óbvia, indica o técnico interino Diogo Giacomini: “A confiança virá com a vitória, sem dúvida. Precisamos, urgentemente, vencer para que os jogadores fiquem mais confiantes”.
Obviedades à parte, vencer o Amazonas na próxima sexta-feira (15), às 20h, em Manaus, tornou-se ainda mais premente para o destino do Coelho. Isso porque o alviverde caiu para a 17ª colocação e entrou na zona de rebaixamento, após perder para o Remo por 1 a 0, no sábado (9), e o Volta Redonda empatar com o Novorizontino em 0 a 0.
Depois do revés no Independência, o presidente Alencar da Silveira Júnior desabafou, ao dizer que ninguém imaginava que o América estaria nessa situação. Apesar do momento adverso, o dirigente, geralmente otimista, confia na reação. “O tempo está nublado, mas não vai ficar assim. O tempo vai se abrir para o América”, aposta, ao fazer uma analogia com a meteorologia.
A campanha recente do Coelho na Série B acendeu o alerta no CT Lanna Drumond. No tropeço de sábado contra o Remo, o América chegou a 12 reveses na competição, além de seis vitórias e três empates. A equipe marcou 21 gols e sofreu 29, sendo a defesa mais vazada da disputa, ao lado da do Amazonas, o lanterna da competição.
“Tenho tentado puxar a rapaziada para não deixar cair, porque somos nós que vamos sair dessa situação. A maré vai virar e teremos um final feliz”, profetiza o zagueiro e capitão Ricardo Silva.
Elogio aos atletas
Auxiliar técnico da comissão permanente do América, Giacomini assumiu o time na partida de sábado contra o Remo, após a demissão de Enderson Moreira. Por estar no clube há quatro anos e conhecer, Giacomini faz questão de enaltecer o comportamento dos atletas.
“Para todo mundo que enxerga um pouquinho de futebol que o que está faltando para a América hoje é confiança. Os jogadores se entregam, não estão de corpo mole ou de sacanagem. Não tem nenhum mau caráter. Estou no dia a dia com os jogadores. São esforçados, dedicados, mas, infelizmente, tem acontecido lances nos jogos que têm nos custado os resultados”, argumenta o treinador.