O América ‘conta as horas’ para a estreia na Copa Libertadores. Nesta quarta-feira (23), o time Alviverde recebe o Guaraní-PAR, às 19h15, no Independência. A conquista da vaga no principal torneio sul-americano colocou o Coelho no seleto grupo dos outros 28 clubes brasileiros que já participaram da competição desde 1960.
Entre as equipes brasileiras consideradas de porte médio, as participações que mais se destacaram foram do São Caetano, vice-campeão em 2002, e o Guarani-SP, semifinalista em 1979. O Azulão disputou o título de 2002 com o Olímpia-PAR, mas acabou perdendo na disputa de pênaltis. O Guarani também acabou parando no Olimpia, em 1979. Naquela época a semifinal era disputada em um triangular, e o Bugre teve como adversários o Palestino, do Chile, e o Olimpia.
O Azulão, como também é chamado o São Caetano, realizou uma campanha histórica, em 2002, e o ex-atacante Somália, de 44 anos, que foi revelado pelo América, e defendeu o time do ABC paulista, naquele ano, relembra a campanha da equipe que chegou à final da Libertadores.
“Foi um momento único, para a pouca existência que tinha o São Caetano. Quando nós entramos nessa competição muitos falaram que não íamos passar da primeira fase. E acabamos nos tornamos uma família, algo muito positivo, e todos foram acreditando. Nós nunca deixamos de acreditar. Isso ganhou corpo, oportunidade, e conseguimos fazer uma excelente campanha”, contou o ex-jogador.
Por ter raízes na equipe alviverde, Somália disse o que o Coelho precisa fazer para se sair bem na Libertadores. “A dica é continuar a fazer o que já estão fazendo. Acreditando, porque a Libertadores não é fácil. Para entrar na competição não basta ter somente um bom elenco, precisa além de ser família, ter entusiasmo. Em todas as partidas precisa ter atitude, e isso o América mostrou em todas as competições que tem participado”, analisou.