O Departamento Jurídico do Atlético analisa a denúncia envolvendo um homem, de 34 anos, que é torcedor do clube, suspeito de cometer o crime de racismo em um dos camarotes do setor sul da Arena MRV. Ele foi flagrado esfregando as mãos no antebraço em direção aos torcedores que estavam no setor inferior durante a decisão da Copa do Brasil, entre Galo e Flamengo. O caso ocorreu no último domingo (10 de novembro).
O clube alvinegro ainda não informou se este homem faz parte do programa de sócios-torcedores do clube e se sofrerá algum tipo de punição. Conforme o boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), ele disse ser um dos proprietários do camarote 34. Este homem chegou a ser conduzido junto as três vítimas (de 26, 31 e 38 anos) para a delegacia do estádio alvinegro, mas foi liberado. O caso é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
O boletim de ocorrência
Segundo o documento policial, o suspeito fez gestos racistas em direção a uma torcida organizada do Atlético, que estava localizada no setor inferior do estádio. O homem, conforme a denúncia, teria esfregado os dedos no antebraço. Ele foi abordado pelas vítimas na saída do camarote, e conduzido para a delegacia na Arena MRV.
Em depoimento, ele negou que tenha feito gestos racistas. De acordo com o registro feito no boletim de ocorrência, o suspeito disse que bateu em seu braço e disse "Aqui é Galo" em direção à torcida organizada. O homem ainda disse ter sido agredido por torcedores.