O ex-goleiro João Leite, jogador que mais vezes vestiu a camisa do Atlético, com 684 partidas, é o convidado especial de O TEMPO Sports neste sábado (30), na cobertura de Galo x Botafogo, finalíssima da Copa Libertadores 2024. 

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O ex-jogador, que já há muito tempo se junta a milhões de atleticanos na torcida pelo clube, opinou sobre o que é melhor: jogar ou torcer. João Leite não titubeou e afirmou que preferia a época que estava em campo, já que o coração palpita diferente quando ele apenas assiste aos jogos do Galo.

"Melhor ser jogador. O Atlético começa a jogar e meu batimento altera. Quero desligar a televisão quando estou assistindo ao time. É muito difícil torcer. Nasci atleticano. Costumo dizer que atleticano é mais ou menos assim: vovô passou [a torcida pelo time] para papai, papai passou para mim eu passei para os meus filhos, que vão passar para os meus netos", disse João. 

Por falar em gerações, Helton, filho de João, seguiu os passos do pai e atua como goleiro. Hoje com 34 anos, o arqueiro defende o Deportivo de La Coruña, da Espanha. No Brasil, Helton já defendeu o Botafogo, justamente adversário do Galo nesta tarde. João Leite revelou que foi entrevistado por um jornal português e perguntado se, por conta da relação do filho com o Glorioso, haveria a chance de torcer pelo time carioca. Com humor, o histórico arquiro do Atlético negocou a hipótese. 

"Nesta semana, um jornal português me entrevistou e perguntou sobre isso. 'Pois é, seu filho, Helton, que jogou no Benfica e no Botafogo... Está dividido na sua casa? Qual a chance? Zero'. Todo mundo torcendo pelo Atlético. Então, é muito melhor jogar do que torcer. Eu sofro demais", finalizou João.