A Justiça concedeu na noite desta quarta-feira (18) um álvara de soltura para o atacante Jô, ex-Atlético, que havia sido preso em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, por não pagar a pensão alimentícia para um de seus filhos.

O documento, ao qual a reportagem de O TEMPO Sports teve acesso, foi assinado pelo juiz Pedro Câmara Raposo Lopes. A decisão pela soltura de Jô foi assinada eletrônicamente pelo magistrado às 21h24 desta quarta (18), mesmo dia da prisão do atacante.

No texto, o alvará de soltura é encaminhado ao Delegado de Polícia Civil plantonista em Contagem (..) "a fim de que S.Exa. adote as providências de sua elevada alçada, necessárias ao devido cumprimento, com a devida urgência".

O atacante deixou o Ceresp Gameleira no começo da tarde desta quinta-feira (19). Segundo a Justiça, "houve dificuldades operacionais entre os sistemas
prisional e policial que causaram possível atraso no cumprimento da ordem" de soltura do jogador. Por esse motivo, ele não foi liberado ainda na quarta-feira (18).

Uma audiência de custódia com o jogador e os advogados de defesa é realizada nesta quinta (19), no Tribunal de Justiça de Contagem. Jô participa do processo de forma remota (videoconferência), como informado pela Central de Audiência de Custódia de Contagem.

Versão do jogador

Por meio de nota, o atacante Jô justificou que a prisão ocorreu devido à falta de integração entre os sistemas do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). 

"Após a identificação e correção do problema, o alvará de soltura foi prontamente expedido pela Juíza da jurisdição plena de Itagibá (TJBA) e confirmado pelo Juiz de Plantão da Comarca de Contagem. Apesar dos entraves burocráticos e administrativos enfrentados devido à incomunicabilidade entre os sistemas, a situação já foi completamente solucionada", destacou.

Procurados pela reportagem de O TEMPO Sports, o TJBA e o TJMG não se manifestaram sobre o possível erro no sistema. A matéria será atualizada com os posicionamentos.