Treinador do Atlético, Gabriel Milito não fugiu das perguntas em sua coletiva de imprensa após a primeira derrota no comando da equipe na noite desta terça-feira (14), diante do Peñarol, no Uruguai, pela Copa Libertadores. O comandante explicou porque não colocou Scarpa em campo e afirmou que o tropeço servirá de aprendizado. 

“O Gustavo Scarpa tem uma semana que não treina. Ele teve um problema dermatológico em um dedo do pé, então não estava em ótima condições para jogar", iniciou o comandante, que revelou que o atleta sequer participou das demais atividades com os companheiros. 

"Ele não estava 100%, porque não treinou durante a semana. 
Depois do jogo contra o Rosario Central, até hoje, ele não treinou. Então, não pude contar com ele no jogo”, acrescentou Milito.

Assim, o treinador argentino escalou o Galo com Jemerson, Fuchs e Battaglia fazendo a saída de três zagueiros. Com isso, Saravia ficou mais liberado pela direita, mas não conseguiu repetir as boas atuações de Scarpa.

Milito lamentou o fim da invencibilidade no comando do Atlético (eram nove vitórias e três empates), mas sabia que isso fatalmente iria acontecer.

"Partida difícil. Sabíamos que seria um jogo duro. Eles defenderam muito bem. Pressionaram todos os nosso caminhos. Defenderam mais em seu campo para jogar no contragolpe", analisou, sem tirar o mérito do time adversário.

Mesmo assim, o treinador reconheceu que sua equipe não teve o mesmo nível de produção. "Há dias em que estamos mais precisos e dias que estamos menos precisos. Sei que vínhamos fazendo partidas melhores. Mas será uma boa aprendizagem para o que vem pela frente", acredita o argentino. 

"Sempre digo que na vitória ou na derrota temos que aprender o que temos para melhorar. Creio que vamos tirar boas conclusões deste jogo, de como podemos atacar melhor uma equipe que se fecha bem atrás, porque muitas equipes vão atuar assim. Foi um jogo em que não conseguimos impor o que geralmente fazemos, mas servirá de aprendizagem", finalizou.