O Atlético busca uma solução definitiva para o gramado da Arena MRV, alvo de críticas de torcedores e jogadores desde a inauguração do estádio, em agosto de 2023. O clube tem se esforçado para melhorar a condição do piso para o jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, contra o São Paulo, no dia 12 de setembro, mas também já planeja as alternativas para a temporada de 2025.
Uma das principais possibilidades avaliadas pelo Atlético é a utilização do gramado sintético. O CEO do clube, Bruno Muzzi, entende que a opção é a mais viável em função da arquitetura da Arena que não possibilita a incidência de luz natural em toda a superfície. Porém, para adotar a grama artificial, seria necessário alterar a legislação do estádio na Prefeitura de Belo Horizonte em relação a infiltração de água.
O Plano Diretor de Belo Horizonte estabelece que cada empreendimento tenha uma área permeável, o que não acontece com o gramado sintético, que não absorve a água.
Conversa com os jogadores
Bruno Muzzi revelou que após o jogo contra o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro, em que o gramado foi alvo de críticas por vários jogadores do Atlético, ele se reuniu com o elenco alvinegro na Cidade do Galo e explicou as medidas que o clube tem tomado para corrigir a situação e as dificuldades enfrentadas para proporcionar um piso de melhor qualidade.
De acordo com Muzzi, para manter a grama natural o Atlético teria que adquirir ou alugar uma fazenda para fazer o cultivo e realizar a troca do gramado na Arena pelo menos três vezes ao ano, com custo estimado em R$ 1 milhão a cada procedimento.
Conforme o CEO do Galo, o atacante Hulk, que em outro momento foi crítico ao gramado sintético, disse que compreende a situação e apoia a decisão do clube, mesmo que seja pela utilização do piso artificial.