O árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique será o responsável por apitar a estreia do Atlético na Copa do Brasil 2025, nesta terça-feira (18), às 18h, contra o Tocantinópolis, no estádio Ribeirão.
Aos 53 anos e com experiência em competições da Fifa, o árbitro é conhecido por algumas decisões polêmicas em jogos do Galo, gerando certa apreensão na torcida atleticana.
Histórico de polêmicas
Uma das polêmicas mais recentes envolvendo Marcelo de Lima Henrique ocorreu no ano passado, na vitória do Atlético sobre o São Paulo por 2 a 1 na Arena MRV, pela 16ª rodada do Brasileirão.
Na ocasião, o São Paulo reclamou da não expulsão do atacante Hulk, que teria agredido o atacante Ferreira do Tricolor. O árbitro também foi acusado de ignorar um possível toque de mão de Paulinho no segundo gol do Atlético.
Kalil chamou árbitro de "vagabundo e ladrão"
Em 2015, o então presidente do Atlético, Alexandre Kalil, chegou a chamar Marcelo de Lima Henrique de "vagabundo e ladrão" pelas redes sociais após um pênalti marcado contra o Galo, que garantiu a vitória do Athletico-PR por 1 a 0.
Kalil também criticou o então chefe de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. A derrota prejudicou o Atlético, que brigava pelo título contra o Corinthians, campeão brasileiro de 2015.
Pênaltis e decisões contestadas
Na temporada 2017, Marcelo de Lima Henrique marcou outro pênalti polêmico contra o Galo, em um jogo contra o Palmeiras, no Allianz Parque. Na ocasião, o goleiro Victor defendeu a cobrança.
Cinco anos mais tarde, em 2022, o árbitro carioca revisou um lance via VAR e marcou um pênalti contra o Atlético no empate por 1 a 1 com o Santos, após suposto agarrão do volante Jair no zagueiro Eduardo Bauermann, ex-América. Lance bastante contestado pela torcida do Galo à época.
Marcelo de Lima Henrique também foi o árbitro da histórica goleada de 6 a 1 do Cruzeiro sobre o Atlético, em 2011, que evitou o rebaixamento da Raposa para a Série B.