Pouco tempo foi necessário para que Lyanco se tornasse um dos grandes ídolos do atual elenco do Atlético. Contratado em julho de 2024, o zagueiro é uma das principais peças do Galo e caiu rapidamente nas graças da torcida. A facilidade em se adaptar à Belo Horizonte e ao Atlético pode ter uma explicação. O jogador esteve próximo de fechar com outro clube brasileiro, mas um pequeno detalhe o fez escolher o Galo.

A revelação foi feita por Rodrigo Weber, Gerente de Mercado do Centro de Inteligência do Galo (CIGA), durante um encontro com a imprensa realizado no Centro de Treinamento do clube na manhã desta quarta-feira (19). 

Weber explicou que Lyanco foi identificado pelos observadores do clube devido ao seu desempenho e, também, pela oportunidade, já que o jogador não queria continuar atuando fora do Brasil. Na época, o zagueiro estava no Al-Gharafa, do Qatar, emprestado pelo Southampton. 

O gerente do Galo contou que, durante a reunião para apresentar o projeto do clube para o jogador, ele mostrou uma montagem do zagueiro com a camisa do Atlético. O pequeno detalhe empolgou Lyanco, que rapidamente mostrou sua vontade de vestir o manto alvinegro. “A contratação do Lyanco passou por todas as etapas do nosso processo. Ele foi identificado pelos dados e pela oportunidade de mercado. Fizemos uma avaliação profunda, passamos para a direção e o Milito, na época, aprovou. No final, apresentamos o projeto para ele, como ele via o Atlético e o que representava jogar aqui. Isso tudo contribuiu para acelerar a identificação e sentimento de pertencimento que ele tem com a Massa do Galo”, explicou Weber.

Ao saber da situação de Lyanco, o Atlético acionou os agentes do jogador para iniciar a negociação, mas enfrentou a forte concorrência do Botafogo, que também queria contar com o atleta. O clube carioca ofereceu mais dinheiro ao clube inglês e, também, uma proposta financeira melhor para o jogador. 

O nome do jogador foi aprovado pela diretoria e pelo então treinador, Gabriel Milito. Lyanco assinou contrato com o Atlético até 2028 e custou cerca de R$ 27 milhões aos cofres do Galo.