Zagueiro do Atlético de apenas 18 anos que chegou ao clube no fim de fevereiro, o chileno Iván Román revelou, em entrevista à TNT Sports do Chile, o plano do clube para ele se adaptar ao futebol brasileiro e despontar como a grande joia que se espera.

Iván foi anunciado pelo Atlético no dia 28 de fevereiro junto ao Palestino, do Chile. O defensor é apontado como uma das grandes promessas do futebol chileno, mas chegou ao Galo e não teve muito tempo de jogo. Segundo ele, algo dentro do esperado.

“Sabia que ia ser assim, difícil. Mudar para a liga brasileiro, que é muito mais difícil que a chilena. Antes de fechar com o Atlético, tive uma reunião com eles e me passaram todo o plano para mim. Tem um projeto em todos os âmbitos, físico, mental e futebolísticamente, para que eu esteja preparado quando precisar jogar. Quando joguei, senti que fui bem e que em algum momento vou ter mais minutos e oportunidades”, afirmou o jovem zagueiro.

Desde que chegou ao Atlético, Iván Román fez três partidas no time principal. A primeira como titular, jogando do início ao fim, a segunda improvisado como volante e a terceira entrando só nos acréscimos.

Antes, fez dois jogos pelo Sub-20, algo que chamou atenção, já que ele chegou ao clube com experiência relativamente longa no profissional do Palestino, tendo atuado até em Libertadores. Novamente, Iván afirmou que estava nos planos.

“Me falaram que eu tinha que chegar, treinar… que existia a possibilidade de eu jogar divisões de base, mas tudo para avaliação. Me disseram também que aqueles jogos (do Sub-20) não significavam nada, que se eu tivesse um dia ruim, o que às vezes acontece com jogadores, eu não ficaria no sub-20. Era só para jogar, ganhar ritmo e ganhar minutos”, explicou Iván.

O zagueiro entende que o clube quer vê-lo em campo e ainda destacou a boa relação com os demais companheiros e a comissão técnica do técnico Cuca. O sonho de Iván é atuar na Europa.

O que mais impressionou no Brasil?

Acostumado com o futebol chileno, Iván Román foi questionado qual a diferença entre o que é praticado no Chile e no Brasil. Para ele, basicamente tudo é melhor, mas algo é ainda mais impressionante.

“Fisicamente são muito fortes comparado com aqui (no Chile). Tem muita velocidade e técnica, todos os jogadores são muito técnicos. Acho que o que mais me impressionou foi a marcação. Os clubes te fecham, te pressionam em um canto, e se você errar um passe, é 95% (chance de) gol”, afirmou.