O atacante Rony pediu na Justiça uma rescisão unilateral com o Atlético por conta de atraso de salários, FGTS e direitos de imagem, segundo apuração de Guilherme Frossard, colunista de O TEMPO Sports, confirmada pela reportagem.

Rony está respaldado pela Lei Pelé, que garante que um jogador pode pedir rescisão unilateral mediante a dois ou mais meses de atraso de pagamentos, seja de salários, direito de image e/ou FGTS, que é a situação do atacante, como apurou a reportagem.

Além disso, o estafe do jogador também alega atraso em luvas e direito de imagem. Vale lembrar que o Atlético passou por duas situações de atraso de salário recentemente. Atualmente, essa questão está em dia, segundo o clube.

O Atlético já foi notificado pela Justiça do Trabalho, como informou o clube em nota. Confira:

"O Atlético informa que foi notificado pela Justiça do Trabalho, em ação ajuizada pelo atacante Rony, cujos pedidos ainda desconhecemos. O Galo esclarece que está com os salários (CLT) rigorosamente em dia, e somente com uma parcela dos direitos de imagem atrasada em apenas dois dias. O Clube aguarda obter mais informações para tomar as medidas necessárias e cabíveis", afirma o clube em nota.

Se a rescisão indireta for confirmada, Rony será liberado do contrato e pode transferir-se para outra equipe, além de ter direito a receber as verbas rescisórias e as multas pelo atraso no pagamento. Ele já conversou com Cuca e se despediu dos demais companheiros de Galo.

Rony chegou ao Atlético em fevereiro, com o Atlético pagando cerca de 6,5 milhões de dólares (cerca de R$ 35 milhões). Ele tinha salário superior a R$ 1 milhão. Ao todo, fez 28 jogos e marcou 10 gols.