Assim como no duelo do último domingo (27), pelo Campeonato Brasileiro, o confronto de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, entre Atlético e Flamengo foi quente, disputado e recheado de provocações entre os jogadores das duas equipes. Apesar do resultado ter sido diferente, com a vitória do Galo por 1 a 0, o protagonista das discussões foi o mesmo, o atacante Wallace Yan, que desta vez brigou com o zagueiro Lyanco. 

Suspenso no jogo do Brasileirão por acúmulo de cartões, o zagueiro Lyanco pôde entrar em campo pela Copa do Brasil – e chegou preparado para encarar o clima hostil. O defensor alvinegro protagonizou embates com o atacante Wallace Yan, autor das principais provocações no jogo anterior. O especialista em leitura labial, Gustavo Machado, dublou a discussão entre os dois jogadores. “Comigo não. Seu moleque”, disse o defensor alvinegro em um trecho da dublagem.

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Gustavo Machado também dublou o atacante Hulk ao fim da partida conversando com alguns dos jogadores do Flamengo. O ídolo alvinegro chama Wallace Yan de desconcentrado e afirma que o atacante rubro-negro quer brigar com “todo mundo”. Veja o vídeo:

Após o jogo, na zona mista, Lyanco falou sobre Wallace Yan e disse que estava pronto para discutir com o atacante. “Ele começou a falar com o Everson, e eu já tinha ouvido a história do último jogo. Eu disse pra ele que ‘aqui não vai arrumar nada não’. Já vim pro jogo sabendo da resenha e só estava esperando ele entrar”, contou Lyanco ao passar pela zona mista.

Legenda: Filipe Luís e Cuca durante a partida de ida da Copa do Brasil 2025 / Foto: Thiago Ribeiro/Folhapress

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TÉCNICOS

As provocações de Wallace Yan também foram assunto das coletivas de imprensa dos técnicos Cuca e Filipe Luís. O treinador do rubro-negro defendeu seu jogador. “Wallace é o jogador que é pelo caráter e pela personalidade que tem. É ele, é o jeito dele. Não tem que mudar. Ele tem que continuar sendo ele. Vai irritar alguns jogadores. O que ele não pode é ser violento ou agressivo. Tem que continuar jogando dessa forma que entra, incendiando o jogo. Já nos deu muitas alegrias. Os adversários que se irritem. A única coisa que eu não quero é que atue de forma violenta, que xingue ou insulte algum jogador dentro de campo”, disse.

Já Cuca, optou por colocar panos quentes no assunto e deixar as discussões para o campo de jogo. “Isso é dentro do campo. Lá acontece de tudo, cabeça quente, sangue fervendo, fala, xinga. Com o tempo, ele vai acalmando e amadurecendo. Não podemos levar tudo a ferro e fogo. Temos que saber diferenciar”, analisou o técnico do Atlético.

*sob supervisão de Pedro Faria.