Em reunião do Conselho Deliberativo do Atlético, realizada na noite desta sexta-feira (30/6), a alta cúpula do clube apresentou aos membros um projeto de como será a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Galo. O investidor que estava mais próximo do negócio, o estadunidense Peter Grieve, está de fora.
O colegiado apresentou, através de Rubens Menin, como seriam os moldes. A princípio, um grupo de investidores formado apenas por atleticanos adquiriria 75% do clube-empresa por R$ 915 milhões, valor a ser aportado de imediato, que seria usado para quitar dívidas onerosas, ou seja, que geram juros mensais.
Os outros 25% ficariam com a associação. Ao todo, o Galo possui cerca de R$ 1,8 bilhão em débitos, problema que a SAF abraçaria. Os seguintes patrimônios não estarão envolvidos no negócio: sede de Lourdes, clube Labareda e Vila Olímpica.
Conselheiro Benemérito e membro do grupo gestor do Atlético, Menin ficou como o encarregado a transmitir aos conselheiros as informações sobre a implantação da SAF no clube. Não há qualquer votação nesta reunião, realizada na sede administrativa, em Belo Horizonte.
Agora, o Conselho deverá marcar uma votação para os conselheiros aprovarem ou não o projeto apresentado. A expectativa do clube é resolver o assunto em julho.
Dois conglomerados empresariais ganharam força nas últimas semanas nos bastidores. O Grupo J. Mendes e o Grupo Super Nosso estão entre os cotados, porém, sem oficialização.