Um balde água fria. Esse foi o sentimento da delegação do Emelec com a derrota por 1 a 0 para o Atlético na noite dessa terça-feira (5), que eliminou o time equatoriano da Copa Libertadores, nas oitavas de final. Segundo o técnico Ismael Rescalvo, faltou pouco para os seus comandados levarem a disputa para as penalidades, pois o jogo, segundo ele, estava "controlado".
“A missão no primeiro tempo foi conter e neutralizar o ataque do rival. A nível defensivo, tivemos um duelo controlado e provavelmente faltou profundidade, porque eles tinham mais controle de jogo. No segundo tempo, a sensação era de que tínhamos tudo a nosso favor até aquela mão, que nos desequilibrou ao longo da partida”, disse em entrevista coletiva.
O gol foi marcado por Hulk aos 33 minutos do segundo tempo, após Eduardo Vargas chutar a bola e ela bater no braço de Eddie Guevara dentro da área. “O que mais gostei nesse jogo foi o segundo tempo, porque o time tinha mais personalidade, porém, o gol de Hulk virou tudo de cabeça para baixo. Até o final, o Emelec lutou e não nos sentimos incomodados com seus cruzamentos, cobranças de faltas, escanteios e chutes de médio alcance”, explicou o espanhol.
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“Em partidas tão apertadas como essa, você não pode fazer a diferença desse jeito. Na primeira mão, tivemos várias oportunidades que não percebíamos para vir para o Brasil com vantagem. Chegamos em algumas ocasiões e não conseguimos marcar”, concluiu o treinador.
Agora, o clube, que já está no Equador, volta as suas forças para o Campeonato Equatoriano, o qual é o 6º colocado. O primeiro adversário do segundo turno é o Macará, fora de casa, no próximo final de semana.
"Agora temos que pensar em Macará e tentar vencer a segunda fase para chegar a mais uma final de futebol equatoriano", disse Nassib Neme, presidente do Emelec. “O futebol é assim: você pode ganhar, você pode perder. Tínhamos de perder, mas a equipe tem todas as condições para regressar aos palcos internacionais, e para isso temos de começar vencendo o Macará”, acrescentou.
O Emelec precisa ser o líder do segundo turno da Liga Pro para jogar uma final com o rival Barcelona de Guayaquil, que venceu o primeiro turno. No ano passado, o eliminado pelo Galo perdeu a decisão para o Independiente del Valle.