O Atlético vai receber o Grêmio, na Arena MRV, nesse domingo (17), pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Precisando se recuperar no Brasileirão, mas, ao mesmo tempo, dividindo as atenções com Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, o técnico Cuca poderá poupar alguns dos jogadores titulares.
Desde que retornou aos gramados após a pausa para a disputa do Mundial de Clubes da FIFA, o Atlético vem em uma sequência de 10 jogos em pouco mais de 30 dias. Entre essas partidas estão os duelos contra o Bucaramanga, pelos playoffs da Sul-Americana, e também os jogos contra o Flamengo pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Classificações que só foram alcançadas nos pênaltis, exigindo muito fisicamente e mentalmente dos jogadores.
Por isso, a expectativa é de que o técnico Cuca rode o elenco e utilize alguns dos seus reservas nos jogos do Brasileirão, mesmo precisando retomar as vitórias na competição. Após a vitória contra o Godoy Cruz na quinta-feira (14), o treinador do Atlético esclareceu sobre essa possibilidade. “Vamos reunir com jogadores, fisiologia, preparação física. Entender o melhor processo para escalar uma equipe forte. O Grêmio vem pressionado e temos que escolher o melhor time, contando com o apoio do torcedor. Não sei dizer quem jogará domingo, teremos que analisar e discutir para decidir o melhor caminho”, disse.
Na última rodada do Brasileirão, contra o Vasco, Cuca poupou alguns jogadores, como Hulk e Saravia. O técnico explicou que não consegue manter um time base justamente pela forte sequência de jogos. “Não dá para ter um time titular, o desgaste é muito grande. Tem que ter 17 titulares e outros para não estourar todo mundo, às vezes o jogador está cansado. O jogador tem que jogar fresco e, às vezes, não está com a condição ideal de jogo. E temos que entender isso. No outro dia ele vai ter um rendimento melhor, mais força que cansaço. Cabe a nós entender cada jogo, história, escolher as melhores peças e priorizar o elenco”, explicou Cuca.
“Vamos jogar domingo contra o Grêmio, depois decidir com o Godoy Cruz. Aí tem São Paulo e vem pro primeiro mata-mata com o Cruzeiro. São jogos difíceis, decisões, e estamos assim desde o Mineiro. O emocional também pesa. Estamos passando por isso, às vezes não joga o melhor futebol, mas estamos evoluindo como time e fazemos a gestão de grupo da melhor forma”, finalizou o técnico do Atlético.