Técnico do La Equidad detona arbitragem e vê influência da torcida do Galo

O técnico do La Equidad-COL, Humberto Sierra, não ficou nada satisfeito com a arbitragem do paraguaio Mario Díaz de Vivar na derrota por 2 a 1 para o Atlético, pelo duelo de ida das quartas de final da Copa Sul-americana, na última noite, no Independência.

Para Sierra, a torcida do Galo teve um peso enorme na partida, pressionando a arbitragem e influenciando as decisões de Díaz. "Creio que a torcida fez muita diferença na expulsão, em algumas faltas que não apitaram para nós e em outras que marcaram para eles. A torcida fez muita diferença e criou muita pressão para o árbitro. Ela influenciou (na arbitragem e no jogo)", opinou.

"A verdade é que estou muito chateado com o que aconteceu, porque nosso atacante foi expulso em uma jogada que não existiu intenção. O jogador do Atlético quem criou a falta. É difícil jogar onze contra onze fora de casa contra o Atlético em um ritmo intenso, com um a menos, então, é impossível. É difícil manter um ritmo forte. No primeiro tempo jogamos, criamos chances e causamos dano, mas no segundo, inclinaram o jogo", reclamou, se referindo ao Galo ter sido, na sua opinião, beneficiado pela arbitragem no segundo tempo, quando ficou com um jogador a mais após a expulsão, na visão dele, injusta, do atacante Ethan González.

"'Não é fácil destacar um jogador do Atlético, porque o time jogou muito bem e é muito bom. É um time que circula muito bem a bola, tem uma proposta ofensiva, é muito difícil destacar um jogador só", completou.

Com o resultado do jogo de ida, o Atlético precisa apenas de um empate no duelo de volta, na próxima terça-feira (27), às 21h30 (de Brasília), no Estádio El Campín, em Bogotá, numa altitude de 2.640 metros, para garantir o avanço às semifinais da Sul-americana. Caso avance, o Galo vai encarar o Colón-ARG.