O Cruzeiro oficializou nesta sexta-feira (1/11) a renovação de contrato com a sua fornecedora de material esportivo, a Adidas. Vínculo, que iniciou em 2020 e iria até o final de 2025, agora, se estendeu por mais cinco anos, ou seja, vale até 2030.

O acordo contempla todas as categorias do clube, incluindo o futebol profissional masculino, feminino e base. Os valores não foram informadas, mas a SAF celeste afirmou que esse é o maior contrato de patrocínio de material esportivo da história da Raposa.

A reportagem de O TEMPO Sports apurou que, internamente, o acordo entre Cruzeiro e Adidas não agradava ao clube mineiro desde a gestão de Ronaldo Nazário. Com Pedro Lourenço no comando, as empresas conversaram para a manutenção do vínculo e melhora de diversos moldes do contrato, o que foi concretizado.

“Para nós, é motivo de muita alegria o anúncio da extensão da nossa parceria com a Adidas. Todas as negociações aconteceram de maneira muito positiva, afinal, as duas partes tinham a mesma intenção de continuar com essa união. Ficamos muito satisfeitos com o resultado do novo contrato e, por isso, ressaltamos a confiança da Adidas no projeto que temos para o clube. Tenho certeza que teremos ainda mais sucesso juntos”, disse Pedrinho.

Com essa renovação, a parceria entre brasileiros e alemães chegará a 11 anos. "É motivo de muito orgulho para a Adidas a renovação do nosso vínculo junto ao Cruzeiro, ultrapassando a expressiva marca de uma década de parceria. Valorizamos relações sólidas, de longo prazo, e estamos certos de que seguiremos construindo em conjunto o brilhante futuro do Cruzeiro ao lado das três listras", destacou Olivier Gianina, diretor-geral da Adidas Brasil.

Histórico

Essa união não é de hoje – a Adidas esteve com o Cruzeiro entre 1986 e 1989. Depois, as firmas se reencontraram em 2020, em acordo fechado por três anos pelo presidente Sérgio Santos Rodrigues. Em 2022, na era Fenômeno, contrato foi remodelado.

Atualmente, apesar do sucesso de vendas das peças, parte da China Azul se incomoda com alguns casos, como quando a empresa chamou o rival Atlético de "Maior de Minas" e pelos constantes vazamentos antes dos lançamentos oficiais.