A relação entre o Cruzeiro e a sua principal 'casa', o Mineirão, melhorou nos últimos meses, mas ela tem tudo para ficar ainda mais amistosa. O motivo? Efeito Pedro Lourenço.

A compra do clube pelo empresário, no fim de abril, fez as partes se aproximarem. Exemplo disso é a foto postada pela administração do estádio durante um jogo, no fim da semana passada.

Nela, Pedrinho aparece em um camarote ao lado de Samuel Lloyd, diretor do Gigante da Pampulha. "Afinando detalhes de uma parceria histórica", informou.

Time tinha dificuldades para vencer no Mineirão em 2023. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Isso jamais aconteceu na época em que Ronaldo Nazário era o dono da SAF celeste, entre 2021 e 2024. Com troca de 'farpas', Fenômeno chegou a dizer que a relação entre as empresas estava rompida, e o Cruzeiro foi atrás de outras arenas.

Após meses de imbróglio, causado especialmente por conta de calendário e divisão de receitas, clube e estádio assinaram um novo contrato no início deste ano — itens são sigilosos. Mas ele pode ser ainda mais benéfico, especialmente para a Raposa.

Informações de bastidores dão conta que há pontuais conversas entre as direções sobre os termos. Ambas entendem que uma boa relação é necessária para o sucesso de todos, já que o Mineirão precisa do Cruzeiro para encher seu calendário, e o Cruzeiro precisa do Mineirão para receber seus jogos e dar conforto ao seu torcedor.

Números em 2024

Nesta temporada, a equipe profissional disputou 10 partidas no Gigante da Pampulha, onde venceu sete, empatou um e perdeu dois. Na final do Campeonato Mineiro, a China Azul bateu o recorde de público do estádio após a sua reinauguração, em 2013: 61.582 presentes.