O Cruzeiro celebra, neste 30 de julho, os 49 anos da conquista da Copa Libertadores de 1976. Após vencer a primeira partida no Mineirão, empatar a segunda no Monumental de Nuñez, e vencer a terceira no estádio Nacional do Chile, a Raposa ergueu a taça diante do River Plate. A partida derradeira, após o melhor de três, terminou com o placar de 3 a 2.
Há 49 anos, o Cabuloso sagrava-se campeão da Copa Libertadores pela primeira vez! 🦊🏆
— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) July 30, 2025
Com gols de Nelinho, Eduardo e Joãozinho, em uma cobrança de falta magistral, vencemos o terceiro jogo da decisão contra o River Plate, por 3 a 2, no Estádio Nacional do Chile!
Um título… pic.twitter.com/YXS9CdpMz2
Curiosidades e fatos marcantes
O Cruzeiro teve quatro de seus jogadores entre os maiores goleadores da edição daquela Libertadores de 1976: Palhinha, Jairzinho, Joãozinho e Nelinho. Palhinha, inclusive, com 13 gols em 11 jogos, ostentou o título de maior artilheiro da Copa Libertadores até 1976.
- Palhinha 13 gols
- Jaizinho 12 gols
- Joãozinho 8 gols
- Nelinho e Liciarde (Deportivo Cuenca) 6 gols
Durante a fase classificatória, o Cruzeiro despachou o Internacional por 5 a 4. O mesmo Inter que venceu a Raposa na final do Brasileiro um ano antes, em 1975, por 1 a 0, gol marcado pelo zagueiro Figueroa, de cabeça.
O Cruzeiro tinha elenco recheado de craques, dentre eles, nomes eternizados pela Raposa como Raul, Nelinho, Piazza, Jairzinho, Palhinha, Zé Carlos, Eduardo, Roberto Batata e Joãozinho. Durante a Libertadores de 1976, Batata sofreu um acidente automobilístico e faleceu.
Um jogo após o falecimento de Batata, o Cruzeiro goleou no Mineirão: 7 a 1 diante do Alianza-PER.
A final
O primeiro jogo daquela final de 1976 foi no Mineirão: vitória da Cruzeiro por 4 a 1. Depois, a Raposa embarcou para a Argentina e conheceu sua primeira derrota na Libertadores de 1976: 2 a 1 para o clube argentino. Na terceira partida, no Chile, o estádio Nacional recebeu mais de 40 mil torcedores, a maioria favorável ao Cruzeiro. A vitória foi selada com um gol histórico de Joãozinho, de falta. Vale lembrar que, naquele time, Nelinho era considerado o 'melhor cobrador de falta do mundo'.