O Cruzeiro celebra, neste 30 de julho, os 49 anos da conquista da Copa Libertadores de 1976. Após vencer a primeira partida no Mineirão, empatar a segunda no Monumental de Nuñez, e vencer a terceira no estádio Nacional do Chile, a Raposa ergueu a taça diante do River Plate. A partida derradeira, após o melhor de três, terminou com o placar de 3 a 2. 

 

Curiosidades e fatos marcantes

O Cruzeiro teve quatro de seus jogadores entre os maiores goleadores da edição daquela Libertadores de 1976: Palhinha, Jairzinho, Joãozinho e Nelinho. Palhinha, inclusive, com 13 gols em 11 jogos, ostentou o título de maior artilheiro da Copa Libertadores até 1976.

  • Palhinha 13 gols
  • Jaizinho 12 gols
  • Joãozinho 8 gols
  • Nelinho e Liciarde (Deportivo Cuenca) 6 gols

Durante a fase classificatória, o Cruzeiro despachou o Internacional por 5 a 4. O mesmo Inter que venceu a Raposa na final do Brasileiro um ano antes, em 1975, por 1 a 0, gol marcado pelo zagueiro Figueroa, de cabeça. 

O Cruzeiro tinha elenco recheado de craques, dentre eles, nomes eternizados pela Raposa como Raul, Nelinho, Piazza, Jairzinho, Palhinha, Zé Carlos, Eduardo, Roberto Batata e Joãozinho. Durante a Libertadores de 1976, Batata sofreu um acidente automobilístico e faleceu. 

Um jogo após o falecimento de Batata, o Cruzeiro goleou no Mineirão: 7 a 1 diante do Alianza-PER. 

A final

O primeiro jogo daquela final de 1976 foi no Mineirão: vitória da Cruzeiro por 4 a 1. Depois, a Raposa embarcou para a Argentina e conheceu sua primeira derrota na Libertadores de 1976: 2 a 1 para o clube argentino. Na terceira partida, no Chile, o estádio Nacional recebeu mais de 40 mil torcedores, a maioria favorável ao Cruzeiro. A vitória foi selada com um gol histórico de Joãozinho, de falta. Vale lembrar que, naquele time, Nelinho era considerado o 'melhor cobrador de falta do mundo'.