Além do âmbito desportivo, o Cruzeiro está preocupado com outros fatores nos jogos contra o Atlético válidos pelas quartas de final da Copa do Brasil. Entre eles, está a arbitragem.
Presente no sorteio desta fase, na sede da CBF, o executivo de futebol Paulo Pelaipe revelou que o clube tem se movimentado nos bastidores para evitar problemas nestas partidas. "Queremos uma arbitragem tranquila e que, quem tiver competência no jogo, ganhe", disse ao jornalista Jaeci Carvalho.
O dirigente relembrou o clássico de fevereiro de 2025, válido pelo estadual e quando o Cruzeiro perdeu por 2 a 0. Na ocasião, em que Gabigol foi expulso, houve intensa reclamação do lado azul sobre a arbitragem mineira, especialmente por supostos pênaltis não marcados e uma merecida expulsão do zagueiro alvinegro Lyanco.
"Queremos que o Cruzeiro tenha dois jogos decididos dentro de campo, diferentemente do que aconteceu no clássico do Mineiro, quando o zagueiro do Atlético deveria ter sido expulso por uma falta e ele (Felipe Fernandes de Lima) não deu dois pênaltis", afirmou.
O executivo negou que a SAF tenha intenção de pedir a CBF arbitros de fora do Brasil para estas partidas. "Nós estamos atentos e trabalhando. Estamos no Brasil e temos que respeitar as regras da CBF. Mas estamos atentos", afirmou.
Na ida, o Atlético será o mandante, enquanto o Cruzeiro decidirá a vaga na semifinal em casa. A entidade desportiva ainda definirá o calendário do torneio, mas já reservou as semanas de 27 de agosto e 11 de setembro como as datas-base dos confrontos de ida e volta, respectivamente.
Visita
Paulo Pelaipe e Pedro Junio, vice-presidente da Raposa, aproveitaram a ida ao Rio de Janeiro para, além de uma visita institucional na sede da CBF, reclamar da arbitragem do jogo contra o Santos, no último domingo (10/8), no Mineirão. O juiz Wilton Pereira Sampaio e o VAR Paulo Renato Moreira da Silva Coelho foram intensamente criticados.
O lance de maior destaque foi o gol anulado de Kaio Jorge, no segundo tempo. No mesmo dia, o dono da SAF, Pedro Lourenço, ligou para Rodrigo Martins Cintra, presidente da Comissão de Arbitragem, para conversar sobre o assunto.