Após uma eliminação no torneio mais desejado e cobiçado pelo clube e pela torcida, ainda mais em casa, é normal um baque psicológico. A queda nas oitavas de final da Copa Libertadores nos pênaltis para o River Plate foi sentida no Cruzeiro. No entanto, para o técnico Mano Menezes, não existe a necessidade de um trabalho psicológico especial na Raposa visando a continuidade da temporada, especialmente os próximos e importantes duelos com Atlético e Internacional.
"Não acredito muito nessas questões psicológicas. Perdemos. Dói. A derrota tem que doer. Mas não precisamos trabalhar a cabeça do jogador para o clássico. São jogos grandes por si só, que te dão motivação e possibilidade de recuperação por si só", afirmou o treinador, em entrevista coletiva após a eliminação na Libertadores.
Agora, o Cruzeiro já vira a chave para o Campeonato Brasileiro. Neste domingo (4), às 19h (de Brasília), a Raposa tem o clássico com o rival Atlético pela frente, no Independência. Na 16ª posição, apenas um posto acima do Z4, o time estrelado precisa do triunfo para se distanciar da zona de rebaixamento e se recuperar ganhando moral antes do duelo de ida com o Internacional, pela semifinal da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, no Mineirão. A equipe de Mano Menezes não marca gol há seis jogos e só venceu uma de suas últimas 16 partidas.