"Arerê, gaúcho dá o c* e fala tchê". Esse tipo de cântico, considerado homofóbico, já não cabe em mais nenhum ambiente, inclusive no futebol. Mas não foi isso o que aconteceu na tarde deste domingo (8), na Arena Independência, em Belo Horizonte, antes e durante a partida contra o Grêmio – após matéria de O TEMPO, o clube mineiro, inclusive, condenou a atitude, que pode gerar punição à agremiação.
— Gabriel Moraes (@gabrieumoraes) May 8, 2022
"Temos a torcida mais incrível e não precisamos de cantos homofóbicos para demonstrar isso. O Cruzeiro reitera o pedido para que qualquer canto nesse sentido nunca mais esteja em nossos ou quaisquer outros jogos. Combinado assim?", postou em suas redes sociais.
Temos a torcida mais incrível e NÃO PRECISAMOS DE CANTOS HOMOFÓBICOS para demonstrar isso.
— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) May 8, 2022
O Cruzeiro reitera o pedido para que qualquer canto nesse sentido nunca mais esteja em nossos ou quaisquer outros jogos. Combinado assim?
Esse tipo de ofensa é comum ser usado em partidas contra times do Rio Grande do Sul, como Internacional e o próprio Grêmio. No entanto, nos últimos anos, estão acontecendo mais punições para tentar coibir essa atitude. Gritos de "bicha" quando um goleiro vai bater tiro de meta, por exemplo, ficam cada vez mais raros.
Em agosto de 2019, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou que os clubes poderão ser punidos com perda de pontos e/ou multa em casos de gritos homofóbicos entoados nos estádios. Os próprios árbitros e assistentes são orietados a relatar quando isso acontece.