O capitão Henrique foi o escolhido pelo Cruzeiro para falar nesta sexta-feira, um dia com pouco a se celebrar na Toca, mas o momento propício para aparar as arestas e corrigir certos pontos dentro do grupo, principalmente o fato de não vencer jogos de mata-mata em casa desde a final do Campeonato Mineiro contra o Atlético. Depois disso, a sequência mostra empates com Atlético-PR e Boca Juniors, ambos por 1 a 1 pela Copa do Brasil e Libertadores, respectivamente, além de derrotas para Santos e Flamengo. 

Na próxima quarta-feira, contra o Corinthians, o time vai enfrentar uma situação pouco usual que é iniciar a disputa de um mata-mata dentro de casa para decidir fora. A Raposa terá que se reagrupar rapidamente para entrar forte em busca do hexacampeonato da Copa do Brasil. 

"Precisamos jogar o nosso futebol. Dentro e fora temos que ser iguais. Jogar para frente, buscando o gol, isso o Cruzeiro tem feito. Mas a gente não joga sozinho, tem um adversário que estuda a nossa equipe, planeja a marcação dentro do campo, anula pontos fortes nossos. Existem todas essas questões dentro de um jogo de futebol. Mas a gente tem que ir para cima, buscar os resultados dentro de casa, fora já buscamos, mas dentro de casa precisamos ser fortes com o apoio do nosso torcedor, com todos nós concentrados, focados no objetivo. Em uma final tenho certeza que todos vão dar o seu melhor, o seu máximo para que o título continue conosco", disse o capitão do Cruzeiro. 

Mas, de fato, a postura do time terá que ser diferente. O Cruzeiro precisa ser mais incisivo e aproveitar com mais eficácia as oportunidades que têm criado. O objetivo é levar uma vantagem boa para o jogo da volta, no dia 17, em São Paulo. 

"O nosso intuito é ter uma vantagem, fazer gols dentro de casa e levar uma vantagem para o segundo jogo. Mas precisamos ter equilíbrio, saber jogar o jogo, saber que nós vamos enfrentar dificuldades dentro de uma partida porque é normal, você enfrenta grandes equipes e em uma final ainda mais. Vamos fazer o nosso melhor, nos entregar ao máximo para que o melhor de nós fique dentro de campo e conquistemos o resultado que precisamos", analisou o capitão. 

"É impor um ritmo grande, contra o Boca já impusemos, criamos bastante, forçamos algumas situações de gol. Temos que manter este ritmo, este foco, e assim vamos galgando coisas boas", encerrou o jogador.