A 5ª etapa da Stock Car 2025 pode até ter saído de Belo Horizonte, mas alguns belorizontinos não quiseram sair dela. Famílias que moram na capital mineira fizeram questão de pegar estrada rumo a Curvelo para acompanhar a competição no Circuito dos Cristais neste sábado (16) e domingo (17). 

Ansioso na fila de visita dos boxes, o engenheiro mecânico e empresário Guilherme Fonseca, de 41 anos, conversou com a reportagem de O TEMPO Sports. Fã de velocidade desde criança, Guilherme fez questão de acordar 6h30, junto com a família, para deixar BH rumo ao Circuito dos Cristais, em Curvelo. O homem afirma estar realizando um sonho ao ver o mundo da velocidade tão de perto.

"É uma experiência sensacional, e isso porque eu cheguei aqui tem pouco tempo. E já estou gostando muito do rugir dos motores. Os meninos (filhos)... foi muito legal ver a carinha deles quando eles escutaram pela primeira vez. E um deles já está pedindo para ir agora na Fórmula 1", conta o homem. 

Guilherme se alegra com o fato de a Stock Car agora estar cada vez mais perto. O fã entende que Minas Gerais ganha projeção com as corridas. "Isso para nós é muito importante, primeiro porque coloca o estado mais em pauta e atrai visitações, turismo, mais conhecimento, eu acho muito válido", comenta.

Se para Guilherme o automobilismo é de longa data, para a esposa do homem, a advogada Roberta Bravo, de 39 anos, o esporte é uma novidade. Mas apesar de nunca ter acompanhado de perto o mundo da velocidade, Roberta se animou em vivenciar a experiência e, de cara, ficou encantada.

"Eu não esperava que ia ser tão legal. O barulho dos carros me assustou, mas é legal. É um mundo que apareceu para mim, eu não tinha essa experiência. E agora eu estou com vontade de conhecer mais em outras corridas", admite. A advogada, inclusive, já faz planos para retornar à Stock Car no ano que vem na etapa de Minas Gerais, seja em Belo Horizonte ou mesmo em Curvelo.

"É uma oportunidade que a gente tem de conhecer mais de perto e ver que tem várias possibilidades. Às vezes fica tão distante, você nem sabe como é que. E agora chegando perto da gente, a gente vê, conhece, aprende e vira uma programação pra fazer", afirma.