Mais um casamento se encerrou após a temporada 2024 na Fórmula 1. A Red Bull anunciou, nesta quarta-feira (18), a rescisão de contrato com Sergio Pérez. Entre bons e maus momentos, o já experiente piloto mexicano nunca foi unanimidade na equipe austríaca e não conseguiu ser o escudeiro que Max Verstappen precisava.

Na F1, Pérez coleciona 285 GPs, 39 pódios e 6 vitórias. Acumula passagens por Sauber, McLaren, Force India, Racing Point e Red Bull Racing. Com todo esse cartaz, Sergio se estabeleceu como um possível segundo piloto consistente para qualquer equipe. Com isso, fica o grande questionamento: por que Pérez não vingou na Red Bull? Talvez, o principal motivo atenda pelo nome “Max Emilian Verstappen”.

O holandês é um talento geracional. O piloto mais plástico, arrojado e eficiente da atualidade. Sem dúvidas, figura a lista dos dez maiores da história do esporte a motor. São credenciais que colocam pressão em qualquer companheiro de equipe que divida a garagem com Max. Talvez, Pérez tenha sentido essa pressão. 

Outra justificativa seria o carro. Não é segredo para o fã da F1 que o equipamento da Red Bull é desenvolvido, a cada temporada, para se adequar ao estilo de pilotagem de Verstappen. A partir daí, todo planejamento em torno de Pérez sempre ficou em segundo plano. Para piorar, o seu baixo rendimento foi determinante para a escuderia ficar em desvantagem na disputa do mundial de construtores contra McLaren e Ferrari. Esse foi o estopim.

Para finalizar, considero Sergio Pérez um coadjuvante confiável para equipes de topo e meio de pelotão. O casamento com a Red Bull não rendeu bons frutos, mas isso não pode ser determinante para uma despedida definitiva do mexicano do grid.