Passou a valer, no último sábado, o artigo da Lei Geral do Esporte que solicita a instalação do sistema de reconhecimento facial em todos os estádios do Brasil com capacidade para mais de 20 mil pessoas. Publicada em 14 de junho de 2023, a lei exigia a implementação da tecnologia em até dois anos, e um dos estádios que cumpriu a regra foi a Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador.
Leia abaixo o que diz um artigo da lei:
Art. 148. O controle e a fiscalização do acesso do público a arena esportiva com capacidade para mais de 20.000 (vinte mil) pessoas deverão contar com meio de monitoramento por imagem das catracas e com identificação biométrica dos espectadores, assim como deverá haver central técnica de informações, com infraestrutura suficiente para viabilizar o monitoramento por imagem do público presente e o cadastramento biométrico dos espectadores.

Com capacidade para 48 mil pessoas, a praça esportiva tem 100 validadores espalhados por todos os acessos. O sistema de reconhecimento facial da empresa Imply Tecnologia começou a ser instalado na Fonte Nova na partida contra o Paysandu, no dia 21 de maio, pela terceira fase da Copa do Brasil, e recebeu os ajustes finais no jogo contra o Náutico, no dia 7 de junho, pela Copa do Nordeste.
O torcedor que quiser comprar ingressos para as partidas deverá ter o cadastro já realizado. De acordo com a Arena, a medida é válida para todos, inclusive para quem registrou a biometria anteriormente e para os sócios torcedores.
O torcedor deve clicar aqui preencher os seguintes dados: nome completo, e-mail, data de nascimento e CPF. Em seguida, fazer o reconhecimento facial e enviar uma foto do documento de identidade (RG ou CNH). O registro precisa ser feito pelo celular.
A Arena disponibilizou um canal exclusivo para orientações sobre o cadastramento da biometria facial, com atendimento diário, das 9h às 18h, pelo WhatsApp: (71) 93618-3311.

Reconhecimento facial em outros estádios do país
Além da Arena Fonte Nova, a empresa Imply também presta serviços para Arena Independência (América-MG), Beira-Rio (Internacional), Ilha do Retiro (Sport), Ligga Arena (Athletico), São Januário (Vasco), Alfredo Jaconi (Juventude), Arena Castelão e Presidente Vargas (Ceará e Fortaleza).
A ideia do sistema de reconhecimento facial é deixar os eventos esportivos mais seguros, atrair famílias e evitar fraudes e vendas ilegais dos ingressos. Os clubes que ainda não finalizaram a implementação da tecnologia podem se aproveitam da parada do Mundial de Clubes para avançar no processo.
O CEO fundador da Imply, Tironi Paz Ortiz explica a importância de ter esse sistema em funcionamento nos estádios brasileiros.
— O reconhecimento facial tem sido um divisor de águas para a inovação dos clubes brasileiros. Essa tecnologia de última geração contribui para que os torcedores tenham uma experiência de acesso mais rápida e conveniente. Nosso objetivo é modernizar e elevar o padrão das experiências, proporcionando maior agilidade, facilidade e segurança.
Com taxa de acerto de 99,9% e validação em menos de um segundo, o sistema, segundo Tironi, representa uma melhora na experiência do público.
— O resultado disso é uma experiência mais confortável e eficiente especialmente em eventos de grande porte, como jogos, shows e apresentações culturais — completou.
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